Vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano e Sustentabilidade (Sedurbs), o Departamento Estado de Proteção e Defesa Civil de Sergipe (Depec), tem cumprido com louvor as suas atribuições junto aos sergipanos, executando ações preventivas, de socorro, assistenciais e reconstrutivas, e minimizando os desastres naturais e os incidentes tecnológicos, além de preservar a moral da população e restabelecer a normalidade social quando é indispensável.

Segundo o Diretor do Depec, Major BM Luciano Santos Queiroz, o Departamento atua em formato de sistema em conjunto com vários órgãos da administração pública. “Estamos interligados às coordenadorias de Defesa Civil nos municípios sergipanos, que por sua vez nos mantém a par das situações locais e sobre quando precisamos dar suporte e apoio mediante alguma necessidade em que o próprio município não tenha condições de responder ao que lhe é solicitado. Também mantemos parcerias com os Centros de Meteorologias do Estado e do Governo Federal, que fornece informações sobre possíveis transtornos relativos às chuvas, inundações e alagamentos no Estado”, explica.

O Major Luciano Queiroz destaca que independente das situações, as providências são tomadas tão logo o Depec é comunicado sobre elas. “Quando se faz necessário, a exemplo do que ocorreu na última semana no município de Salgado e há cerca de 15 dias no município de Laranjeiras, de imediato colocamos nosso efetivo à disposição, disponibilizamos materiais e equipamentos, bem como mobilizamos órgãos e instituições públicas, como o Corpo de Bombeiros, Secretaria de Estado de Inclusão e Assistência Social, e, em alguns casos, o Departamento Estadual de Infraestrutura Rodoviária de Sergipe (DER) e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT)”, exemplifica.

Ciclo

Além de prestar assistência à população mediante sinistros de quaisquer natureza, quando os estragos ocorrem em grandes dimensões, o Depec instala um Gabinete de Crise nos municípios afetados e orienta os gestores de como eles procederão a partir daquele momento, elaborando um relatório sobre os danos, quantas pessoas ou famílias foram prejudicadas e a situação em que elas se encontram, para que a partir dessas informações, o Estado verifique a possibilidade de homologar uma situação de emergência, e, o município atendendo aos critérios da Instrução Normativa 02, possa receber recursos federais por  meio da Secretaria Nacional de Defesa Civil.O Depec pede ainda o reconhecimento ao Governo Federal através de um instrumento chamado S2ID (Sistema Integrado de Formação sobre Desastres), que faz a ligação com Brasília, fortalecendo assim o contato entre as três esferas.

Ainda de acordo o Major Luciano Queiroz, as respostas do Depec à sociedade ocorrem em forma de ciclo. “O primeiro passo é socorrer as pessoas de um perigo iminente. Feito isso, vem o abrigamento, que é quando as assistimos, fornecendo materiais, cestas de alimento, produtos de higiene e limpeza. Posteriormente, fazemos o restabelecimento de algo que foi interrompido por conta do sinistro, a exemplo de água, energia elétrica, internet ou outra necessidade. Por fim, vem à reconstrução, pois, quando os danos que ocorreram extrapolam os limites que o município suporta, reconstruímos vias, pontes ou outro bem público de utilidade coletiva. Esse é a sequência de ações realizadas pela Defesa Civil”, enfatiza.