O Governo do Sergipe, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano e Infraestrutura (Sedurbi), alerta a população ribeirinha às margens do Rio São Francisco, para o volume de água das comportas da Usina Hidroelétrica de Xingó, que aumentará gradativamente a cada 24 horas, sendo que até a segunda-feira, 16, atingirá a defluência de 4.000 m³/s.

Durante reunião virtual que aconteceu na tarde da terça-feira (10), entre representantes da Superintendência Estadual de Proteção e Defesa Civil (Supdec), órgão vinculado à Sedurbi, o secretário de estado do desenvolvimento urbano e infraestrutura, Luiz Roberto Dantas, representantes da Companhia Hidroelétrica do São Francisco (CHESF) e as Defesas Civis dos estados de Alagoa, Bahia e Pernambuco, ficou alinhado que, em virtude de precipitações acima da média nas últimas semanas na Região Sudeste, aumentando os reservatórios das usinas hidrelétricas de Três Marias e Sobradinho no Estado de Minas Gerais, o que por conseguinte ocasionou a cheia na bacia do Rio São Francisco, a população ribeirinha será alertada sobre o aumento na vazão das comportas da Usina Hidroelétrica de Xingó, observado desde a segunda-feira, 9.

A Supdec alerta à população dos municípios de Amparo do São Francisco, Brejo Grande, Canhoba, Canindé do São Francisco, Gararu, Ilha das Flores, Neópolis, Nossa Senhora de Lourdes, Poço Redondo, Porto da Folha, Propriá, Santana do São Francisco e Telha para a desocupação das áreas ribeirinhas ao longo da calha principal do rio, a fim de salvaguardar vidas e patrimônios.

Vistoria

O superintendente estadual de proteção e Defesa Civil, tenente-coronel, Luciano Queiroz, ressaltou que na quarta-feira, 11, três equipes da Supdec estarão vistoriando o curso do rio São Francisco nos 13 municípios. “Iremos fiscalizar e monitorar o impacto da cheia por conta do aumento da vazão, realizar uma estratégia de ações preventivas fornecendo suporte às prefeituras e Coordenadorias Municipais de Proteção e Defesa Civil. Reforçamos às comunidades ribeirinhas que possuem comércio e residências próximas ao leito do rio para desocuparem as edificações, bem como para as pessoas com criação de animais nas croas e ilhotas em seu curso, para os transferirem a um local seguro, a fim de evitar maiores incidentes”, enfatizou.