O sistema que utiliza práticas de inovação tecnológica, com baixo custo, para o monitoramento à distância dos níveis de reservatórios da região metropolitana de Aracaju já é uma realidade. Uma parceria entre a Gerência de Manutenção Eletromecânica – GMEL e Gerência de Tecnologia da Informação e Comunicação – GTIC, resultou na execução de um aparelho que promove melhorias na otimização de sistemas de abastecimento de água, dispensando a terceirização desses serviços.

Com destaque para a redução de custos, o domínio dessa tecnologia, elaborada por técnicos da Deso, visa estender o monitoramento online para todo estado, pois até o momento os aparelhos estão concentrados apenas na região metropolitana. De acordo com Washington Almeida, coordenador de Manutenção de Equipamentos da Região Metropolitana está sendo um grande feito. “Tínhamos vontade de desenvolver esse aparelho há muito tempo, até por que as nossas subestações precisam ter sempre alguém presente, mas hoje em dia, a automação poupa esse trabalho. Temos muito ainda por fazer, mas o que está desenvolvido já reflete em melhorias e otimização. Nossa área é manutenção, mas o intuito é oferecer subsídios para a operação", explicou.

O coordenador ressalta que o impacto é positivo e que boa parte da região metropolitana já está sendo monitorada de forma online, por meio de computadores e celulares com acesso dos supervisores. “É uma forma de levarmos a informação que precisamos para o monitoramento dos reservatórios. Hoje já não precisamos deixar uma pessoa no reservatório para monitorar, fazemos isso online. Queremos avançar e chegarmos até as estações de tratamento. É um avanço bem grande. O objetivo está sendo alcançado e aos poucos vamos aprimorando. Tudo isso vai gerar um impacto positivo em todo o sistema e provavelmente no faturamento também. É algo simples, mas que tem uma abrangência grande para poder abrir caminhos", disse.

Atualmente, o novo sistema monitora o nível, vazão e pressão. Ronaldo Moreira, coordenador de Desenvolvimento da GTIC, acredita que a inovação gera bons resultados, além da intenção de avançar com o monitoramento. “Observando a demanda existente na Deso, no que se refere a consulta dos níveis de abastecimento dos reservatórios, vimos que uma terceirizada foi contratada para executar esse serviço, construindo um equipamento que lê um sensor e envia as informações, sendo que em caso de manutenção do aparelho, o processo ficava bem lento, a depender do problema. Com base nisso, desenvolvemos um aparelho. Desenhamos todos os detalhes e aos poucos, durante dois anos, fomos desenvolvendo o nosso aparelho. Atualmente eles monitoram o nível, vazão e pressão. Estamos começando a fazer uma remota para monitorar as bombas e no futuro, queremos poder ligar e desligar as bombas daqui mesmo da sede", afirmou.

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