Os 28 caititus (Pecari tajacu) que foram transferidos do zoológico de Aracaju para o Centro de Tratamento de Animais Silvestres (Cetas Tangará) no Estado de Pernambuco, continuam sendo monitorados por profissionais da Agência Estadual do Meio Ambiente (CPRH) e tendo o acompanhamento por parte de técnicos da Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema).

Atualmente vivendo em uma área de reserva ambiental do Projeto Serra Grande, onde estão sendo reabilitados, algumas das fêmeas transferidas pariram três mamíferos. De acordo com Álvaro Severo, colaborador do projeto em parceria com a CPRH, os recém nascidos passam bem. “Os filhotes tiveram uma boa adaptação à moradia e logo no segundo dia de vida já conseguiram mamar tranquilamente e apresentam condições saudáveis”, conta.

Ainda segundo Álvaro Severo, até o momento o sexo dos recém-nascidos permanece desconhecido. “Devido à priorização do bem-estar dos filhotes não pudemos inserir os chips de identificação, uma vez que o contato com os mamíferos nesses primeiros dias poderia acarretar em um possível abandono das mães aos pequenos animais devido ao estresse que a presença da equipe iria causá-las. Na ocasião em que o fizermos, também identificaremos o sexo de cada um deles”, explica.

A ação ocorrida no início de novembro passado foi resultado de uma parceria entre a Adema e a CPRH, com o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF), e tem apresentado resultados positivos. No grupo de mamíferos transferidos foram inseridos chips de identificação como medida preventiva em razão da caça ilegal e todos tiveram uma boa adaptação à sua morada provisória. Gradativamente os porcos do mato, como são popularmente conhecidos, estão se familiarizando à área de reserva ambiental, o que posteriormente facilitará a introdução de todos eles em seu habitat definitivo.

Fotos: Álvaro Severo