Durante reunião virtual dos membros da Câmara Técnica de Compensação Ambiental, presidida pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano e Sustentabilidade (Sedurbs), foi dado mais um importante passo no que se refere a conservação e preservação de áreas ambientais do estado. Em parceria com as Centrais Elétricas de Sergipe S. A. (CELSE) foi apresentada a empresa, ganhadora do processo, que vai elaborar os Planos de Manejo das áreas de conservação de Sergipe.

Serão elaborados Planos de Manejo das Unidades de Conservação: Área de preservação ambiental (APA) Litoral Sul, Área de preservação ambiental (APA) Morro do Urubu, Parque Estadual Marituba e Área de Relevante Interesse Ecológico da Mata do Cipó.

Com a construção do documento, o Governo de Sergipe estabelecerá as normas que devem disciplinar o uso das áreas, o manejo de recursos naturais, e a definição das estruturas físicas necessárias à gestão de cada unidade.

O processo de elaboração do documento técnico terá um ciclo contínuo de consulta e tomada de decisão, com base no entendimento das questões ambientais, culturais, históricas e socioeconômicas. As discussões terão a participação direta da Câmara Técnica de Compensação Ambiental que é formada por representantes da Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema), Procuradoria Geral do Estado (PGE), Superintendência Especial dos Recursos Hídricos e Meio Ambiente (SERHMA) e Universidade Federal de Sergipe (UFS).

Segundo o superintendente Especial dos Recursos Hídricos e Meio Ambiente, Ailton Rocha, até então, esse é um feito sem precedentes em Sergipe. “O Governo do Estado está de parabéns, podemos considerar uma reunião histórica, pois, este trabalho irá equacionar um passivo ambiental que se arrasta há mais de 20 anos, contemplando assim, integralmente com os planos de manejo, todas as nossas unidades de conservação, uma vez que apenas o Refúgio Silvestre Mata do Junco e o Monumento Natural Grota do Angico são as únicas que possuem. Com a elaboração desses planos, reduziremos as ações judiciais arroladas pela falta deste importante instrumento de planejamento, o que se tornará um grande avanço em prol da gestão ambiental do nosso Estado”, enfatiza Ailton Rocha.