Em meio ao universo colorido da pintura, os sons dos instrumentos musicais, jogos e brinquedos, a risonha Maria Vitória Santos Matos, 10, usou sua criatividade e comunicação para elaboração de projeto atual para a XII Olimpíada Ambiental, projeto educacional idealizado pelo Governo de Sergipe. Comunicativa, a aluna da Escola de Educação Especial João Cardoso Nascimento Júnior possui Deficiência Intelectual (DI) e aprimora, com a arte, suas habilidades intelectuais. “Eu gostei de ter passado para etapa final da competição, o peixe repleto de lixo que construi junto a minha turma contém vários objetos que as pessoas jogam nos mares e que acabam afetando o animal e fiquei super feliz do pessoal ter aprovado, porque ficou muito bonito”, explicou entusiasmada.

Com o tema ‘Resíduos Sólidos: o primeiro passo para a sustentabilidade’, a iniciativa é do Governo de Sergipe, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano e Sustentabilidade (Sedurbs) e da Superintendência Especial de Recursos Hídricos e Meio Ambiente (Serhma), parceria com a Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura (Seduc).

Nesta mesma atmosfera divertida e com 20 anos de ensino que a Pedagoga Mônica Machado, 50, pensou junto às crianças, em especial a Ana Vitória, formas de reflexão sobre os recursos hídricos. O fio condutor para criação foi a  atuação dos rios. “Na cerimônia, esperamos que o olhar significativos de todos os participantes se volte para os nossos alunos e assim mostrar que independentemente da deficiência, eles possuem capacidades inimagináveis”, enfatizou ela.

Entre a apreensão com a etapa final da Olimpíada Ambiental e animação para falar sobre seus projetos ambientais, as alunas do Colégio da rede privada, Bom Pastor, mostram empenho para realização de propostas de mudanças no meio ambiente. Flávia Santos, Sophia Andrade e Maria Iziany Alencar passaram na modalidade de produção textual com uma história que prende o leitor do início ao final. No enredo, a protagonista passa por uma situação fora do comum, porém bem conveniente, todo o lixo que antes jogava na rua ia para casa. 
A aluna Sophia Andrade, 12, conta que assunto repercutiu entre seus pais e explicou toda a sua relação com o meio ambiente. “Precisamos dar mais importância para o meio ambiente, porque a maioria das pessoas acham que o só comer e jogar de qualquer maneira. Há por cuidado do como fazer o uso dos certo dos materiais, sendo que tudo que temos hoje é graças ao nosso planeta. E com esse trabalho a nossa equipe pesquisou bastante, criou, divulgou o que refletiu muito na vida gente”.

Já Lara Monteiro, 10,  despertou para o lado da arte desde cedo. Ao passar na modalidade de artística, ela construir uma casa com palito de picolé. “A ideia era unir a necessidades das pessoas em ter uma moradia e de forma sustentável e assim ajudamos a natureza”, relatou ela que se divertiu muito com projeto.

O encerramento da Olimpíada acontecerá ?no próximo quarta-feira?, 27, ?às 8h, no Complexo Cultural Gonzagão.? Serão premiados os 10 melhores trabalhos de cada na modalidade: artes (pintura, cartaz e maquete), produção de texto (literatura de cordel, redação e quadrinhos) e em educomunicação (música para alunos e vídeo aula para professores). Durante a programação terá apresentações dos alunos, exposição dos trabalhos e a entrega de medalhas e prêmios aos vencedores. Ainda serão sorteados dois notebooks para os inscritos que estiverem presentes, o primeiro contemplará um aluno e o segundo um professor.

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